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Programa B-A-BA – Especial Escola Sementinha

GEDC1100 Programa B-A-BA – Especial Escola Sementinha do Saber, nesta sexta-feira, dia 27/11/09. Foi apresentado pelos alunos repórteres Brenda Gisele, Bárbara Cristina e Paulo Vitor e desenvolveu o tema “Consciência Negra” contou com o apoio cultural do CENSNE- Centro Educacional Nossa Senhora de Nazaré, Xepão, Absoluta Modas e Estação da Moda. Os alunos tiveram o apoio dos professores Ailton Rocha e Beto Amorim além de funcionários da Fundação Educadora de Comunicação e ainda tiveram a participação especial da escola Rio Caeté por telefone.



Consciência Negra


Falar em "Consciência Negra" é algo que deve ser buscado em suas origens. A violência sofrida fez com que os negros se apegassem às suas origens, aos seus deuses, às suas crenças, como uma espécie de defesa contra as violências a que sempre foram submetidos. Com a Abolição, começou outra espécie de preconceito.Os empregadores não conseguiam esquecer de que eram escravos recém libertos, sem qualquer tipo de cultura. Incapacitados, portanto para qualquer tipo de trabalho que não fosse o braçal.
As mudanças, no entanto, não foram tão radicais a ponto de se poder dizer que hoje em dia não existe qualquer tipo de restrição ao progresso dos negros. Pode-se notar que na maioria das grandes Empresas, de qualquer tipo, são poucos os negros que conseguem cargos em nível de direção. Será por incapacidade, ou por uma espécie de preconceito disfarçado? É algo para ser pensado e repensado. Já está provado de que com as mesmas possibilidades de estudo e preparo a cor da pele não significa que determinada pessoa tem maior ou menor capacidade de desenvolver o intelecto, ou de desempenhar funções. A questão é algo digno de estudos.O que é necessário, é que certos conceitos e preconceitos sejam revistos, que se adquira uma melhor consciência da realidade, não digo nacional, mas mesmo mundial.
O Brasil, colônia, império e República, tiveram historicamente, no aspecto legal, uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira.É importante esclarecer que ser negro no Brasil não se limita ás características físicas. Trata-se, também, de uma escolha política. Cabe lembrar que preto é um dos quesitos utilizados pelo IBGE para classificar ao lado dos outros - branco, pardo, indígena a cor da população brasileira. Pesquisadores de diferentes áreas, inclusive da educação, para fins de seus estudos, agregam dados relativos a pretos e pardos sob a categoria de negros, já que ambos reúnem, conforme alerta o Movimento Negro, aqueles que reconhecem sua ascendência africana.
A lei nº 10.639/2003 tornou obrigatório o Ensino da História da África e dos afro-brasileiros no Ensino Fundamental e Médio. Reconhecendo a importância da aplicação da lei na luta contra o racismo para que todos possam se identificar no espaço escolar acredita-se que através de uma proposta pedagógica voltada para a conscientização, o interesse, a valorização da cultura e a identidade negra.
A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei nº 7.716, de 05 de janeiro de 1989.

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